Quase cumprido o primeiro semestre do mandato autárquico em curso, constata-se o segundo acto falhado, falhado em grosso, da gestão municipal por conta do ps.
No final do mês de dezembro de 2009, por adjudicação directa - tinha que ser assim, não podia ser de outro modo, dada a necessidade da missão e a urgência com que fosse executada -, a câmara municipal contratou com a Deloitte a realização de uma auditoria às finanças e à estrutura orgânica e funcional do município. Por quase 75.000 €, a Deloitte comprometeu-se a realizar o serviço no prazo de sessenta dias. Porém, segundo estimativa actual - vide Notícias de Ourém, n.º 3772, 23.abril.2010, p. 6 -, afinal só em junho - corrido aproximadamente o triplo do prazo contratado - é que vai haver relatório final de auditoria. Nisto há obviamente um problema e não é um problema pequeno. Atendendo a que na sexta-feira próxima irá haver sessão da assembleia municipal, em que, entre outros pontos da ordem de trabalho, há-de apreciar-se e votar-se o relatório de gestão referente ao exercício de 2009, as orientações do plano para 2010-2013 e o orçamento para o exercício de 2010, assim como a proposta de um quadro orgânico e funcional novo para o município, documentos que deveriam ser informados e orientados pelo resultado de tal auditoria, o resultado extemporâneo da mesma prejudica significamente a eficácia que era esperada dela, se é que não a torna inútil.
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