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quarta-feira, 7 de julho de 2010

alô alô, teaser

Circulam por aí uns zunzuns a propósito de uma intervenção que fiz na sessão da assembleia municipal realizada a vinte e cinco de junho. Numa espécie de cobrança cívica, algumas pessoas, ou por curiosidade, outras, interpelaram-me sobre o que eu disse então e os motivos subjacentes. Por causa disso decidi forçar esta oportunidade - o que exigiu esforço, porque não tenho tido e continuo a não ter disponibilidade para assentar aqui um conjunto de notas, posições e oposições sobre o que tem acontecido em ourém - para reportar a minha versão do que aconteceu.
Ao longo dos trabalhos da última sessão da assembleia municipal existiram dois momentos que me levaram a falar durante o período consignado a intervenções do público. Falei primeiro sobre um assunto por ensejo, não por entender que fosse premente fazê-lo. Entendi e entendo que só por si tal matéria não justificava o uso da palavra naquela circunstância. O motivo maior da minha intervenção foi outro, mais grave, e sobre ele falei depois com demora maior. A exposição sintética do que sucedeu, acrescida de algumas considerações e observações, é a que segue, dividida em dois capítulos, cada um relativo a um dos motivos referidos.